Minhas Guias
“Oi, Boneca...”, era assim que eu puxava assunto com as meninas nas festas. Logo depois, eu perguntava o nome. E depois que se sabia o nome, não tinha mais jeito, o peixe já estava na rede.
- eu, em pedaços.
"(...)Não te equivoques, Nathanael, ante o título brutal que me agradou dar a este livro.
Nele me pus sem arrebiques nem pudor; e se nele falo por vezes de lugares que não vi, de perfumes que não cheirei, de ações que não cometi – ou de ti, Nathanael, que ainda não encontrei – não é por hipocrisia. E essas coisas não são mais mentirosas do que este nome que te dou, Nathanael, que me lerás, ignorando o teu, ainda por surgir.
Quando me tiveres lido, joga fora este livro – e sai. Sai do que quer que seja e de onde seja, de tua cidade, de tua família, de teu quarto, de teu pensamento. Que o meu livro te ensine a te interessares mais por ti do que por ele próprio – depois por tudo o mais – mais do que por ti."
André Gide em "Os Frutos da Terra". Paris, 1927.
“Oi, Boneca...”, era assim que eu puxava assunto com as meninas nas festas. Logo depois, eu perguntava o nome. E depois que se sabia o nome, não tinha mais jeito, o peixe já estava na rede.
Empanado por
João Freitas
às
17:24
2 comentários:
hahahahaha....
ah xuxu q triste sua historia de vida...
nossa nao sabia q vc ja estava tao velho...
tpw eu te chamava de filhote mas nem vou mais chamar, nao dah pra eu ser sua mae...vc eh mais velho q meu pai...rsrs...
bjooos
salve salve joao e suas guias...
joao, foram as minhas primeiras honestas, integras e inomináveis gargalhadas de 2007...muito bom...aperfeiçoado joao...
no corpus do texto fui desconfiando dos termos utilizados...broto...
ah meu bom joao..rrsrsrsrs
VIVA O RISO!!!!
VIVA JOAO!!!!
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